“Adoção para mim, é outra forma de gerar, dando oportunidade a quem quer ser filho ou filha, dando a oportunidade de um lar, uma família para amar, educar e que dê suporte no decorrer da vida” (Marina Menck)
Marina Vitorino Menck, 20 anos, foi adotada ainda recém nascida. Marina cursa publicidade e propaganda na Anhembi Morumbi, trabalha em uma agência de marketing, cuida de um site que gerencia eventos para estudantes, desenvolvedores da Microsoft, cujo nome é ITM Channel Marketing. Possui dois irmãos, um de 25 e o mais velho, de 28 anos.
De acordo com ela, desde o início da convivência com os irmãos, nunca houve qualquer tipo de desrespeito pelo fato da adoção, seja em qualquer briga ou confusão que tenha acontecido dentro de casa. Pelo contrário!
Em alguns casos, eles tiveram até mesmo que defendê-la de preconceitos por parte da sociedade: “No meu caso que sou negra e fui adotada por uma família com descendência italiana e alemã foi bem complicado, porque as pessoas dizem na maior cara de pau "mas vocês são tão diferentes!!!". Minha família sempre tratou com tanta naturalidade que inclusive rimos quando lembramos dessas situações. Porque o que é ser diferente?”
Sendo assim, essa se torna uma demonstração positiva de família que soube administrar bem os filhos, entre eles, os dois de sangue e a adotiva. Marina conclui sua situação da seguinte maneira: “O clichê é que pai e mãe são quem cria, mas para mim, pai e mãe são quem ama. E isso serve para todas as pessoas dentro de uma FAMÍLIA”.